domingo, 14 de janeiro de 2018

Nuvem radioativa chegou da Rússia, mas Moscou nega

Premido pelas eleições, Putin nega tudo
Premido pelas eleições, Putin nega tudo
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






O Ocidente teme mais um tremendo acidente nuclear na Rússia. Mais exatamente em Mayak, uma instalação que está no coração do programa nuclear russo, comentou o “New York Times”.

E não é o primeiro no local. Em 1957, 60 anos atrás, ali aconteceu um dos piores acidentes da era nuclear. Mas foi afogado no segredo de Estado a ponto que os moradores vitimados adoeciam ou morriam sem saber por que.

Naquela vez, por volta de 272.000 pessoas ficaram submetidas à radiação. Taisia A. Fomina, acabava de nascer contou o jornal de Nova York. Os pais não foram informados, ela foi irradiada enquanto dormia, ficou cega e sua mãe morreu três dias depois.

Agora, autoridades em radiação da França e da Alemanha identificaram na região sul dos Urais, no próprio local de Mayak, o provável ponto de partida da nuvem contaminada com o isótopo radioativo rutênio 106 que soprou sobre a Europa.

O rutênio 106 é produzido em usinas nucleares e não é perigoso demais, porque tem uma “vida” curta: 373 dias.