domingo, 17 de julho de 2016

A enigmática simpatia pela 'nova-Rússia'
e o silêncio sobre as vítimas do comunismo

Putin recebido pelo presidente Hollande no palácio do Elysée, Paris. Tudo se passa como se não tivesse acontecido nada.
Putin recebido pelo presidente Hollande no palácio Elysée, Paris.
Tudo se passa como se não tivesse acontecido nada.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs




Por que no Ocidente livre e democrático há tantas manifestações de benevolência com a Rússia soviética, seus líderes históricos e seus sucedâneos hodiernos?

É a pergunta de Paul Goble, especialista em questões étnicas e religiosas da Eurásia, num estudo para Euromaidanpress.

Ele observa que até em pensadores e figuras políticas e religiosas há uma amnésia difícil de explicar, pois eles parecem ignorar a lembrança dos crimes do comunismo e procuram abafá-la.

Paul Goble pôs em relevo um artigo do especialista italiano Fabio Belafatti, que estuda a Ásia Central e ensina na Universidade de Vilnius, Lituânia. Ele também registrou essa anômala conduta ocidental durante as invasões da Crimeia e do leste ucraniano.

Ele identificou, e em vários países, comentadores pró-russos ocidentais descrevendo os eventos ucranianos deste milênio com estereótipos da retórica que acompanhou a ascensão das piores ditaduras do século XX.

Mais ainda, essas figuras, de larga entrada na mídia e nas cátedras eclesiásticas, revelaram uma mal dissimulada tendência a atribuir a causa de todos os males ao regime político-econômico dos países de raízes cristãs.

domingo, 10 de julho de 2016

General inglês monta cenário provável
de ataque geral da Rússia em 2017

Sir Richard Shirreff, comandante supremo da NATO até 2014: “Temos que julgar Putin pelos seus gestos, não por suas palavras. Ele invadiu a Geórgia, a Crimeia, a Ucrânia para atingir seus objetivos”
Sir Richard Shirreff, comandante supremo da NATO até 2014:
“Temos que julgar Putin pelos seus gestos, não por suas palavras.
Ele invadiu a Geórgia, a Crimeia e a Ucrânia”
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





O general britânico Sir Richard Shirreff, Comandante Aliado Supremo da OTAN na Europa entre 2011 e 2014, escreveu um livro-ficção: 2017 War with Russia (“2017 Guerra contra a Rússia”).

Trata-se de um exercício de projeção tática sobre como poderia acontecer um temido ataque russo contra o Ocidente. O panorama montado foi tido como inteiramente plausível pela BBC, escreveu o jornal inglês “The Independent”.

O general prevê como mais provável um ataque contra os Países Bálticos: a Estônia, a Lituânia e a Letônia.

Esses países são os menores nos confins da Rússia e os mais apetecíveis. Acresce que a corajosa luta da Lituânia pela sua independência acelerou o processo de derrocada da URSS. A “nova URSS” ficou por isso com o sangue no olho.

O general Shirreff considera que, no caso de uma guerra, Putin apelará para a bomba atômica. Isso está de acordo com o pensamento militar russo, as fraquezas defensivas do Kremlin e os mal-estares internos na Rússia. A hipótese poderia se concretizar em 2017.

Temos que julgar o presidente Putin pelos seus gestos, e não por suas palavras. Ele invadiu a Geórgia, a Crimeia, a Ucrânia. E apelou para a força para atingir seus objetivos”, observou o general Shirreff.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Brexit: O Conde de “X” e
o plano da Europa Unida soprado nos anos 50

"Minha Vida Pública": uma prodigiosa fonte de informação exclusiva  para compreender a história da RCR no Brasil e no mundo.  828 páginas inéditas disponível na Livraria Petrus
"Minha Vida Pública": uma prodigiosa fonte de informação exclusiva
para compreender a história da RCR no Brasil e no mundo.
828 páginas inéditas disponível na Livraria Petrus
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs



A imensa produção intelectual do prof. Plinio Corrêa de Oliveira inclui vasta coletânea de memórias pessoais transmitidas oralmente durante sua longa vida.

O Dr. Plinio não teve tempo de sistematizar essas Memórias. Por isso saudamos como muito oportuna a recente publicação de uma extraordinária coleção de anotações e escritos do Dr. Plinio reunida no volume “Minha Vida Pública – Compilação de relatos autobiográficos de Plinio Corrêa de Oliveira” (Artpress, São Paulo, 2015, 827 páginas).

O valor da riquíssima publicação pode se apreciar no seguinte apanhado de memórias de Dr. Plinio sobre a preparação da União Europeia como ele pode observar em suas viagens à Europa na década de 50, em pleno século passado.

No momento do “Brexit” o tema é candente. Os fatos narrados pelo Dr. Plinio mostram aspectos da incubação da União Europeia sorrateiramente preparada em ambientes eclesiásticos e civis.

Confira o leitor: