domingo, 25 de maio de 2014

Eurodeputada lituana:
Putin quer a revanche da URSS

Eurodiputada lituana Radvile Morkunaite Mikuleniene:
não tem medo de Putin
O ditador do Kremlin e agressivo chefe da “nova URSS”, Vladimir Putin, não pára de ameaçar os países que foram escravos do comunismo. Ele desrespeita os tratados assinados e nega no dia seguinte o que prometeu no dia anterior.

Grandes potências como os EUA e as mais ricas e bem armadas nações europeias mostram-se intimidadas e acovardadas diante de seus rugidos.

Porém, bem outra é a atitude dos países outrora satélites soviéticos. Eles não têm o dinheiro das grandes potências ocidentais, nem seus recursos militares e materiais de toda espécie.

Mas têm uma coisa que vale muito mais do que isso: coragem e integridade de espírito.

Recentemente, a jovem eurodeputada lituana Radvilė Morkūnaitė-Mikulėnienė deu disso um exemplo ao escrever sobre as provocações e violências da Rússia contra a Ucrânia. Seu corajoso arrazoado foi reproduzido pelo jornal “Lithuania Tribune”.

domingo, 18 de maio de 2014

Agressão russa à Ucrânia é também religiosa

Soldados ucranianos em operação anti-terrorista
Soldados ucranianos em operação anti-terrorista
Os temores de uma Terceira Guerra Mundial crescem em torno dos atritos no leste da Ucrânia.

O capitalismo publicitário fornece abundantes informações e comentários, meros ecos, por vezes, da contra-informação forjada nos gabinetes de guerra psicológica de Putin.

Porém, marginaliza a informação sobre outros aspectos, e dos mais importantes. Em Donetsk, por exemplo, segundo notícia da agência AFP, uma das poucas a furar a barreira da desinformação, a oposição entre pró-Rússia e pró-Ucrânia passa também pela religião.

Diversos templos que obedecem ao Patriarcado cismático de Moscou assumiram a causa dos “pró-russos”. Mas, o contrário se da entre os católicos.
“Temos que agradecer a Putin pelo fato de nos ter ajudado a entender que nós somos ucranianos. A agressão contra a Ucrânia nos ajudou a reforçar nossa identidade”, afirma o Pe. Tikhon, 43 anos, sacerdote do rito greco-católico.

domingo, 11 de maio de 2014

Ambientalismo radical:
coluna infiltrada de Putin no Ocidente

Gás de xisto tiraria força à agressividade de Putin
Gás de xisto tiraria força à agressividade de Putin
O influente jornal “Washington Post” apontou que “a mais moderna arma da Europa” contra a agressividade do presidente russo Vladimir Putin jaz enterrada sob os belos pastos de pitorescas aldeias.

Trata-se do gás e do petróleo de xisto – ou shale gas – que a Europa possui em quantidades suficientes para livrar-se das chantagens da “nova URSS”.

Agora, muitas vozes europeias nos setores conservadores aumentam de volume pedindo essa arma pacífica. O premiê inglês David Cameron somou-se a esse coro.

Mas não se extrai esses combustíveis da noite para o dia. Por que não o fizeram antes?

A Polônia depende de modo angustiante dos combustíveis russos, mas detém uma das maiores reservas de gás de xisto da Europa. A França já foi qualificada de Qatar do gás europeu, mas tampouco extrai e depende do gás árabe.

Os volumes de gás na Grã-Bretanha estão sendo comparados aos do North Dakota, segundo o mesmo “Washington Post”. As reservas europeias mensuradas são apenas menores que as do EUA. Estas, sim, vêm sendo exploradas e estão mudando o jogo planetário dos recursos energéticos.

domingo, 4 de maio de 2014

Católicos na miséria resistem
à perseguição russo-cismática na Criméia

Católicos na miséria sob a perseguição na Criméia
Católicos na miséria sob a perseguição na Criméia

“Fomos isolados do resto do país. Só podemos nos comunicar por telefone ou e-mail”, disse em comunicação telefônica com a associação assistencial ‘Aid to the Church in Need’ Dom Jacek Pyl, bispo auxiliar católico de Odessa-Simferopol, na Criméia. “Até os pacotes com ajuda humanitária são recusados na fronteira”.

Apesar da hostilização e dos percalços, a Igreja Católica, que tem apenas 2.000 fiéis na região, continua ajudando as famílias em dificuldades.

Os bancos ucranianos foram fechados e só há bancos russos, não podendo os cidadãos acessar suas contas. Por isso deixaram de receber ordenados, pensões ou outros auxílios. A moeda ucraniana ficou proibida. Em seu lugar entrou a moeda russa, mas a conta-gotas.